fale conosco
(011) 3873-7772
whatsapp
(11) 4858-7252
onde estamos
R. Dona Germaine Burchard, 332 - Perdizes
São Paulo - SP - CEP 05002-061
horários
Seg à Sex: 7:00 - 20:00
Sáb e Dom: Fechado

Síndrome do Piriforme

A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo Ciático, provocada pelo aumento da tensão ou espasmo do músculo piriforme.

músculo piriforme é um importante estabilizador da articulação do quadril e fica abaixo do músculo glúteo máximo, em uma região mais profunda. Muito próximo a ele passa o nervo ciático, por isso problemas neste músculo também podem gerar ciatalgia, dor em formigamento ou “choque na perna”. Normalmente a síndrome do piriforme é confundida com as patologias lombares, devidos seus sintomas serem parecidos.

Não se sabe ao certo como ocorre a síndrome do piriforme, havendo registros na literatura referente a trauma na região glútea ou pelve. O trauma pode ocasionar inflamação, edema e espasmo do músculo piriforme, levando a compressão do nervo contra o ísquio. As inflamações crônicas do piriforme habitualmente são consequentes de uma variação anatômica, como, por exemplo, a passagem anormal do nervo ciático através do músculo piriforme. Outra possível causa são infecções.

A dor pode ocorrer na região do cóccix, quadril, glúteo, virilha, coxa ou parte distal da perna (irradia ao longo da perna). Como podem ver, não há um local preciso. Há piora da dor quando a pessoa fica sentada por muito tempo, ao subir escadas, caminhada ou durante a corrida.

O aumento rápido e exagerado dos glúteos pode causar compressão do nervo ciático, provocando uma inflamação chamada de neurite. Outras atividades físicas que podem ser associadas à síndrome: Futebol, corrida, tênis e golfe.

Geralmente nos corredores, a síndrome do piriforme acontece em pessoas que correm com um padrão do quadril alterado em retroversão (quadril provavelmente esteja rodado para trás). Isto ocorre devido a pouca contração muscular dos estabilizadores de quadril, seja por fraqueza ou por desvantagem mecânica, devido ao posicionamento do quadril.

A abordagem de escolha no tratamento desta doença é a fisioterapia, através da cinesioterapia, técnicas de terapia manual e eletrotermofototerapia. Os alongamentos do musculo piriforme devem fazer parte do cotidiano do paciente ou atleta, no intuito de se promover a descompressão nervosa. Todavia, os exercícios de fortalecimento muscular nunca devem ser realizados na fase aguda da patologia.

A melhor maneira de prevenir a síndrome do piriforme é mantendo os estabilizadores do quadril, alongados e fortalecidos. Além disso, antes de praticar qualquer atividade física, é de extrema importância realizar aquecimento adequado.

                                                                    

Por: Dr. Cristiano Bastos
Fisioterapeuta e Educador Físico