A dor lombar é uma das alterações musculoesqueléticas mais comuns nas sociedades industrializadas, segundo os estudiosos na área. Trata-se de um distúrbio dispendioso, de difícil diagnostico medico e que afasta o paciente de suas atividades de trabalho, lazer e do convívio social. Dentre essas alterações, as queixas de dor lombar podem ser causadas devido a deterioração de possíveis estruturas na região (disco intervertebral, facetas articulares, junções miofasciais e articulação sacroilíaca).
De acordo com a literatura, as disfunções discogênicas lombares seguem padrões comuns na progressão dos episódios e sintomatologia nos pacientes. Um elemento episódico comum que o paciente poderia notar é uma leve pontada em sua coluna, associada a um simples gesto de levantar ou girar, ou mesmo após um repouso, tem a sensação que algo não esta normal. Dentre os sintomas, pode apresentar rigidez lombar Matinal, dificuldades para levantar – após longos períodos na posição sentada, entrar e sair do carro pela flexão do pescoço (um sinal neural) e provável dor ao ato de tossir ou espirrar (pressão intra-abdominal). A disfunção discal pode ser agravada com o passar do tempo e pose seguir por dois caminhos: 1) aumento da dor somente em segmento lombar ou 2) dor que se espalha pelo dorso e membro inferior, que nos estágios finais, progredir a alterações neurológicas (dor, formigamentos, fraqueza e disfunção do membro acometido).
O tratamento conservador com a fisioterapia tem sido uma importante ferramenta para os pacientes com essas alterações, porém a colaboração do próprio paciente, seguindo a orientação do médico e fisioterapeuta, quanto a adoção de estilo de vida saudável e manutenção dos cuidados para as atividades de vida diária, trabalho, lazer, pratica de exercícios físicos regulares e esportes, devem ser seguidas.
PEDRO LUIS FERREIRA
Fisioterapeuta e Educador Físico