Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, as quedas são responsáveis por mais de 61% das admissões de idosos em unidades de pronto atendimento no país. As fraturas em pessoas na Terceira Idade são frequentes e tem sérias consequências.
A terceira idade é caracterizada por uma fase de mais fragilidade e os idosos estão sempre presentes em grupos de risco para diversas doenças.
Os ossos vão perdendo cálcio e ficam mais porosos e consequentemente mais suscetíveis às fraturas.
Convém ressaltar que a queda pode ser um marcador de alguma doença aguda, manifestação de doença crônica ou progressão desta.
Podemos elencar alguns fatores de risco mais comuns para quedas e outros que prejudicam a saúde e a qualidade de vida dos idosos:
- Restrição da mobilidade
- Redução da acuidade visual
- Distúrbios do equilíbrio e da marcha
- Tonturas
- Isolamento social
Os locais mais acometidos por fraturas nos idosos estão localizados no punho, úmero, quadril, fêmur e nos corpos vertebrais.
O que fazer no dia-a-dia para reduzir o risco?
Para reduzir o risco de fraturas é importante a prática de exercícios físicos e mudanças na dieta, com a ingestão aumentada de cálcio associada à exposição ao sol durante 15 minutos todos os dias a fim de estimular uma maior produção de vitamina D.
O uso de medicamentos para osteoporose e de suplementos vitamínicos deve ser única e exclusivamente de competência médica, já que o idoso pode ser portador de alguma patologia restritiva ao uso deste ou daquele medicamento.
Outra orientação que se faz necessária é pelas adaptações domiciliares como corrimões, uso de tapetes antiderrapantes no local de banho e, ainda a eliminação de tapetes pela casa.
Finalmente, há que se considerar a necessidade do tratamento coadjuvante da Psicologia em alguns casos.
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