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Cotovelo do tenista

Como ortopedista e como praticante de tênis, estou muito acostumado com esta “doença”, também chamada de tennis elbow.

A epicondilite lateral é bastante comum entre os praticantes desta modalidade e é difícil de encontrar um tenista amador que nunca tenha sentido algum tipo de dor no cotovelo.

Darei algumas dicas a seguir, baseados no meu conhecimento médico e também como jogador que já teve sua “carreira” atrapalhada, em algum momento, por este mal.

Uso da raquete: depois que comprei uma raquete “especial” para epicondilite , da marca Prokennex kinetic, meu cotovelo respirou
aliviado. Acho que vale o investimento. Não é uma raquete barata, mas quem tem epicondilite sabe o quanto isso atrapalha. A dor , em alguns casos , chega a afetar  o desempenho profissional (incomoda para digitar , carregar uma mala , cumprimentar uma pessoa e até para fazer cirurgias). Existem muitos  outros fatores técnicos a respeito do equipamento , que podem ser melhor compreendidos no seguinte artigo :

 

  • respeite a dor , não exagere nas horas jogadas , evite dias seguidos sem descanso ;
  • faça um fortalecimento adequado dos membros superiores;
  • tente melhorar a técnica do backhand;
  • procure ajuda médica, o uso de medicamentos e fisioterapia são fundamentais em alguns casos;
  • em algumas situações, não tem jeito – você terá que ficar afastado das quadras por um bom tempo – 2 a 3 meses até resolver esta inflamação;
  • gelo pode ser usado, com alívio da dor.
  • uso de cotoveleiras ( tensores ): não costumo indicar  , alguns jogadores relatam um pouco de conforto quando o usam ;
  • existem infiltrações, com corticóide ou com prp ( plasma rico em plaquetas ) que podem ser indicadas , prefiro deixá-las para situações extremas .

 

 

(Dr. Eduardo Neri)