Quem tem joanete sabe muito bem o sofrimento que é: a dor intensa causada por esse problema acaba com o bom humor de qualquer pessoa.
Mas afinal, o que causa a joanete?
A pressão exercida sobre os dedos pelos sapatos, principalmente os de ponta fina, é uma das causas do surgimento do joanete, embora se saiba que a herança genética seja a causa mais importante.
Além disso, é mais comum em mulheres e é mais frequente na população acima de 40 anos.
Também há fatores traumáticos (como fraturas mal consolidadas e lesões ligamentares na articulação do metatarso com o dedo), além de causas congênitas e doenças inflamatórias.
O joanete habitualmente vem associado com uma deformidade desse dedo, o hálux valgo, patologia que pode propiciar a degeneração da articulação do primeiro dedo do pé, fazendo com que ele se deforme.
Quem tem joanete sente essa proeminência óssea dolorida, mas a dor pode se estender para os demais dedos, pois existe a tendência de jogar o peso do corpo para eles para evitar o desconforto no local afetado. Assim, a pessoa sente dificuldade para caminhar e usar alguns tipos de calçados.
Como funciona o diagnóstico?
O diagnóstico do joanete é eminentemente clínico, baseado na história clínica e na observação direta.
O ortopedista é o médico mais indicado para fazer este diagnóstico e avaliar a melhor conduta para cada paciente.
Quando não há dor, alguns tratamentos convencionais podem ajudar a aliviar os sintomas, apesar de não conseguirem corrigir a deformidade.
Nesses casos, são usados protetores de silicone sobre a protuberância, afastadores de dedos para evitar que o dedão se sobreponha ao segundo dedo do pé e palmilhas especiais feitas sob medida.
Também é muito importante que o paciente avalie melhor os calçados que utiliza, buscando sapatos mais confortáveis e ‘largos’ para os dedos.
Entretanto, o mais importante no joanete e nos outros transtornos dos pés é o acompanhamento médico e de preferência com o ortopedista especialista em pé.